A arte de viver em família (identidade familiar 1) - Aula 4

Objetivo:
Construir a identidade familiar, edificar o sentimento de pertença e o senso de responsabilidade na família, possibilitando o reconhecimento das infinitas possibilidades de reabilitação do espírito no lar terreno através da arte e do estudo da doutrina espírita.

Observar a construção da identidade familiar e mostrar que Deus é justo e nos oferece a família que precisamos ter.


Procedimentos:
 - Relembrar a aula passada sobre relacionamento em família., 

 - Contar de forma resumida a história 'Uma segunda chance' do livro 'O amor me trouxe de volta' (baixar o livro aqui).

A história fala de uma mulher que teve um filho anda muito nova e o maltratava muito. Seu marido era alcoólatra e batia na criança. Este jovem desencarna com 19 anos e só no fim de seus dias sua mãe reconhece seus erros e perde perdão. Alguns anos depois, com um outro marido, a mãe tem um novo filho, que apresenta comportamentos semelhantes ao do filho falecido. Segundo o autor do livro, Carol Bowman, as histórias apresentadas na obra são reais.

Conversar sobre a história: Deus foi bom e justo com a Bevely? Por que Jesse nasceu dentro daquela família? o que ele precisava aprender? O que Bevely precisava aprender?

- Continuar a construção da família (desenvolvida nas aulas 1 e 3). Pedir que tirem cuidadosamente as varetas do isopor. Disponibilizar papelão, caixas de sapato, guache e material de reciclagem e solicitar que cada um construa a sua casa e depois recoloque as varetas. Não opinar, deixar que cada um faça como desejar. Não é necessário terminar a construção em uma única aula.

O EVANGELIZADOR DEVERÁ OBSERVAR AS CONSTRUÇÕES E APROVEITAR OS QUESTIONAMENTOS QUE SURGIREM PARA ENSINAR A LUZ DA DOUTRINA ESPÍRITA.


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Uma segunda Chance (livro: o amor me trouxe de volta)

Bevely é uma americana que aos 17 anos teve seu primeiro filho, Brent. Ela era muito nova e ainda não estava preparada para ser mãe. Seu marido era alcoolatra e quando estava bêbado maltratava Brent com chutes e tapas. Certa vez chegou a lhe apontar uma arma.

Bevely não tinha paciência com Brent, brigava e batia nele constantemente. Quando nasceu seu segundo filho, Scot, ela se separou.  O pai de Brent foi morar na Alemanha e, aos 14 anos, Brent resolveu ir morar com ele. Neste período Bevely casou com Bruce, um homem bom e correto. Com o tempo Bevely começou a repensar sobre a vida, e da forma que havia tratava Brent.

Aos 18 anos Brent voltou a morar com Bevely. A partir do seu retorno ela sempre tentava conversar com ele, dizendo estar arrependida do passado, mas era difícil para Brent conversar sobre sua infância dolorosa. Aos 19 anos Brent sofreu um acidente de carro. O carro bateu em uma árvore e ele ficou desacordado. No hospital, já em coma, sua mãe lhe disse que nunca esquecesse que ela o amava. Brent apertou sua mão e desencarnou horas depois.

Bevely vivia muito deprimida, sentia-se culpada pela vida curta e infeliz que Brent tivera. Bevely por algumas vezes sentiu a presença do filho, ou o seu perfume... Certo dia sonhou que Brent lhe dava um bebê, dizendo que era um presente. Bevely então descobriu que estava grávida.

Jesse nasceu, e aos poucos Bevely foi percebendo algumas semelhanças com seu primeiro filho Brent. Aos 4 anos Jesse apontava fotografias de Brent dizendo que era ele, reconheceu o antigo apartamento de Bevely, onde Brent havia passado sua infância, apagava o isqueiro da avó da mesma forma que Brent fazia...

Certa vez Bevely foi conversar com Jesse sobre o cuidado de brincar com fogo e ele contou que havia salvado seu irmão Scot de um incêndio (fato que aconteceu quando Brent tinha 8 anos). Em um momento de irritação, Bevely, pela primeira, vez lhe deu um pequeno tapa. Jesse chorou muito. Quando se acalmou Bevely perguntou porque ele chorava tanto e ele lhe pediu que nunca mais batesse nele como fazia antes.


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