O ser espiritual (parte 3)

Conteúdo:

Leis Morais (Rodolfo Caligaris): “Dia virá em que, percebendo que ser feliz é consequência natural de ser bom, todos haveremos de cumprir a lei de amor, estabelecida por Deus para a felicidade de todos”. 

Livro dos Espíritos. Perg. 614: Que se deve entender por lei natural? “A lei natural é a lei de Deus. É a única verdadeira para a felicidade do homem. Indica-lhe o que deve fazer ou deixar de fazer e ele só é infeliz quando dela se afasta.”

No Mundo Maior: Não basta crer na imortalidade da alma. Inadiável é a iluminação de nós mesmos, a fim de que sejamos claridade sublime”.

Atividades:

1º momento: RETRATO FALADO

Objetivos: Aprofundar a percepção de si mesmo; perceber as motivações que interferem nos pensamentos, sentimentos e ações.

Material: papel, lápis preto e de cor, borracha.

1. Colocar música suave e pedir para os jovens  sentarem-se em círculo
2. Solicitar que desenhem na folha de papel uma figura humana de frente, da cabeça aos pés. Explicar que não se trata de obra de arte, mas sim um esboço de uma figura humana e nada mais. Depois, pedir pra que olhem para a figura, entrar em contato com ela, dar-lhe uma identidade, uma vida e um nome.
3. Pedir a todos que, juntos cada um no seu desenho, respondam por escrito às solicitações que lhe serão feitas:

- Saindo da cabeça do personagem, fazer um balão com duas qualidades e um defeito dessa pessoa;
- Saindo da boca, fazer um balão com uma frase que foi dita e da qual se arrependeu e outra frase que precisa ser dita e ainda não o foi;
- Do coração sair uma seta, indicando três pessoas/atividades que ama. Chamar a atenção do grupo para o fato de que esses amores não precisam necessariamente ser alguém, podendo tratar-se de uma ideia, uma atividade, etc.;
- Na mão direita do personagem, escrever um sentimento que este tem disponível para oferecer;
- Na mão esquerda, escrever algo que ele tem necessidade de receber;
- No pé esquerdo, um sonho ou algo que deseje alcançar;
- No pé direito escrever o que precisa fazer para alcançar essa meta ou a esse sonho.

Pedir que apresentem brevemente o personagem.

Reflexões 1:

·         O que somos?

·         O que significa sermos espíritos imortais?

·         Somos todos iguais? O que nos diferencia uns dos outros?

·         Qual a importância de nos conhecermos?

·         Somos perfeitos? Se ainda temos defeitos, como podemos corrigi-los se não paramos para refletir sobre eles?

·         Estamos satisfeitos (felizes) com aquilo que pensamos e sentimos? Porque?

É muito importante que saibamos identificar aquilo que gostamos, as coisas que nos fazem mal, os sentimentos que fazem parte do nosso dia a dia... aquilo que nos faz feliz e o que nos trás sofrimentos.

2º momento: ‘colocar a música o que faz você feliz’ da Clarice Falcão (https://www.youtube.com/watch?v=ErBPwQtYBSA)

Pedir que escutem a música e depois que no verso da folha que fizeram a silhueta escrevam duas coisas que fazem eles felizes e duas coisas que trazem sofrimento (não pode ser dor física)

Conversar sobre o que escreveram.

Reflexão 2:

·         O que é o sofrimento? Para que ele serve?

·         Vamos sofrer para sempre as consequências das coisas erradas que fizemos? Vamos ser eternamente culpados? (Relembrar as reencarnações de Emmanuel faladas no estudo anterior)

Conversar sobre o auto perdão, o arrependimento sincero e a reparação dos males cometidos como ferramentas para a felicidade.

Conversar sobre não estarmos sós e também que não nascemos para sofrer.

Reflexão 3:

·         Não seria mais fácil se existisse um norte a seguir? Algo que falasse: segue por esse caminho que você será feliz, que nos ajudasse a nos manter na direção do bem?

·         Será que existe algo assim? Onde isso está?

Sim existe, e sabemos muito mais sobre isso do que imaginamos, pois esse direcionamento está gravado nas nossas consciências. Mas nem sempre a gente dá ouvidos a ela... na maioria das vezes escolhemos o que nos dá prazer.

Relembrar o porquê da reencarnação e quais "ajudas" que temos para conseguir superar as nossas dificuldades e que as leis morais nos ajudam para não mais errar como antes e portanto não sofrer mais.