Transformando o olhar - Aula 2

Objetivo:
Valorizar a reencarnação como oportunidade de fazer diferente, de mudar, transformar. Valorizar a auto-estima e descobrir-se capaz de ver beleza e de transformar a realidade. Através da compreensão do significado da palavra liberdade, entender que o homem evolui mutuamente em sociedade. 

Como cada um pode ajudar na construção de um mundo melhor, começando por nós mesmos, mudando nossa forma de pensar e agir.

"Só és livre se te comprometes com a Vida. Os descompromissados com a Vida não são livres, são soltos. Quem é livre é como o vento do Espírito Divino, sopra onde quer. Quem é solto, não sabe para onde vai e vive ao sabor de tudo". Márius Travassos


Conteúdo:
Lei de sociedade Q. 766 e 767 L.E.  (todos concorrem para o progresso – auxiliando- se mutuamente. Necessidade de trabalho Q 676 L.E.  

Procedimentos:

- Relembrar a aula passada. O que é transformação? O que é pensar fora da caixinha? Todos somos capazes de transformar? Como nos transformar?

- Escrever a palavra liberdade no quadro. O que é liberdade? O que é ser livre?
Perguntas para discussão: Liberdade nos isenta de responsabilidade? Liberdade nos dá mais responsabilidade ainda? O que é livre arbítrio? Temos liberdade quando somos criança? E quando somos adultos? Temos liberdade total? Porque?

Somos livres para pensar. Somos livres para nos transformar. Cabe a cada um de nós saber usar a liberdade para o bem, para o progresso. Pensar fora da caixinha.

- Mostrar vídeo com pedaços do filme ‘Corrente do Bem’ (É IMPORTANTE QUE O EVANGELIZADOR VEJA O FILME INTEIRO ANTES DE PASSAR A PARTE EDITADA PARA AS CRIANÇAS. É FUNDAMENTAL CONHECER A HISTÓRIA PARA EXPLICAR OS DETALHES DO FILME CASO NECESSÁRIO).


Discutir sobre o filme.

- Como cada um de nós pode usar da liberdade para melhor o mundo em que vivemos? Lançar a mesma proposta do professor no filme: ‘o que eu posso fazer para mudar o mundo?’. Pedir que pensem uma proposta para trazer na próxima aula.


Resumo do filme 'Corrente do Bem'

O filme A corrente do bem retrata a história de um professor e de seus alunos no início do ano letivo. Eugene Simonet é professor de Estudos Sociais e durante suas aulas fez um desafio aos alunos: deveriam desenvolver um trabalho com o objetivo de mudar o mundo. Era uma proposta que instigava uma participação mais ativa no mundo onde viviam para deixá-lo melhor. Um de seus alunos, Trevor McKinney, se destacou, criando um jogo em que a pessoa, a cada favor recebido, tinha de retribuir para outras três pessoas, e assim sucessivamente. Seu trabalho tinha como base transformar a vida das pessoas, ou seja, mudar realmente o mundo. Ele o chamou de “Passe adiante”.

A princípio o desafio do aluno foi quase impossível de ser realizado, pois seu trabalho era bem complicado, visto que dependia de muitas pessoas. Ele fez várias tentativas e teve muitas decepções na execução do projeto. Um dia, ao voltar para casa após a aula, Trevor resolveu ajudar a primeira pessoa que encontrasse no caminho. Encontrou um homem (drogado), que estava procurando alimentos no lixo, e levou-o para casa, dando-lhe o que comer e o que vestir. Arlene McKinney, a mãe de Trevor, foi sua segunda tentativa. Trabalhava fora o dia todo, pois precisava sustentar o filho e a casa, uma vez que o marido a abandonara, e, por causa dos problemas diários, começou a beber. Chegava em casa cansada e não dava atenção ao filho. Numa noite, sua mãe, ao descobrir que havia um estranho em casa, ficou furiosa, conversou com Trevor e ficou sabendo que o acolhera por causa de um trabalho escolar do professor de Estudos Sociais. Ela foi até a escola, para reclamar com o professor, que descobriu que o aluno levou o trabalho bem a sério, querendo realmente mudar a vida das pessoas. Assim, o aluno tinha cumprido a primeira etapa do jogo e ajudou um indivíduo, que arrumou emprego e estava, agora, tentando ajudar a própria mãe (a segunda pessoa). Sua terceira investida era seu professor, que era introvertido. Trevor armou um encontro dele com sua mãe, que estava sempre sozinha. Trevor foi determinado em seu desafio, mesmo com dificuldades que teve ao ajudar as três pessoas que havia tomado como ponto de partida para seu trabalho.

Mas sua maior preocupação não era a atividade escolar, e, sim, a mudança na vida dessas pessoas. Ele também queria executar seu projeto no espaço escolar, pois tinha um amigo que era agredido por meninos maiores e sempre apanhava, mas nunca teve coragem de ajudá-lo, e isso o angustiava. Com o passar dos meses, a notícia do “Passe adiante” tinha se espalhado. A primeira pessoa (o estranho) ajudado por Trevor já estava fazendo o mesmo por outra (a corrente tinha dado certo), sua mãe também perdoara à sua avó, que não os via há muito tempo (mais uma vez a corrente estava acontecendo). Assim, seu projeto teve grande proporção e atingiu pessoas de outros lugares, chegando ao conhecimento de um repórter, Chris Chandler, que queria desvendar esse mistério. Chandler foi até a escola entrevistar o aluno e o professor para saber como surgiu a ideia do “Passe adiante”. Trevor respondeu às perguntas, deixando a todos emocionados. Ao saírem da escola, ele viu seu amigo sendo novamente agredido pelos meninos. Uma coragem enorme se apossou dele, e ele foi ajudar o amigo, mas foi brutalmente atingido por um estilete que o outro menino carregava. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu. Pessoas de outros lugares ficaram sabendo da corrente e de quem foi a ideia de salvar o mundo. Vieram de todas as partes do país para fazer vigília em frente à casa de Trevor, como uma forma de gratidão para jamais se esquecerem de “passar adiante” o respeito e o amor ao próximo.

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